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Intolerância à lactose: sintomas, causas e tratamento

Atualizado em 09/10/2024

Alguma vez você sentiu desconforto digestivo após consumir leite ou derivados? Se for frequente, isso pode indicar intolerância à lactose. 

Neste cenário, conhecer o tratamento para intolerância à lactose é essencial para melhorar a qualidade de vida e gerenciar os sintomas.

Com o intuito de ajudar, elaboramos este conteúdo para mostrar os sintomas da intolerância à lactose, fatores que contribuem para essa condição e tratamentos eficazes para o dia a dia.

Vamos lá?

O que é intolerância à lactose?

A intolerância à lactose é uma condição comum que acontece quando o corpo é incapaz de digerir adequadamente a lactose, um tipo de açúcar encontrado no leite e em outros produtos relacionados.

Essa é uma condição que afeta grande parte da população, segundo o estudo “O perfil do DNA do brasileiro na saúde e bem-estar”, realizado pelo laboratório Genera.

De acordo com a pesquisa, 51% dos brasileiros analisados apresentam uma predisposição para desenvolver intolerância à lactose.

Este estudo, em específico, é mais voltado para condições genéticas, que é um dos fatores que podem contribuir para essa condição. Falaremos mais detalhadamente sobre isso ao longo do conteúdo, assim como tratamentos viáveis para intolerância à lactose!

Qual é a diferença entre intolerância à lactose e a alergia à proteína do leite?

A diferença entre intolerância à lactose e alergia à proteína do leite está na causa e na natureza das reações do corpo. 

De forma bem simples, a intolerância é causada pela deficiência da enzima lactase, responsável por facilitar a digestão da lactose.

Por outro lado, a alergia à proteína do leite é uma reação que o nosso sistema imunológico tem às proteínas presentes no alimento, como caseína e soro de leite.

Essa alergia tende a ter sintomas mais graves, como dificuldade para respirar, vômitos e urticária. Por essa razão, é recomendável que quem tem essa condição elimine todos os produtos que contenham proteína do leite.

Em síntese, enquanto a intolerância à lactose é um problema digestivo causado pela falta de uma enzima específica, a alergia à proteína do leite é uma resposta imunológica que pode ser potencialmente grave e exige a exclusão total de produtos lácteos da dieta.

O que causa a intolerância à lactose?

Mulher evitando leite porque tem intolerância a lactose

O nosso corpo tem uma enzima chamada lactase, que é responsável por quebrar a lactose em açúcares mais simples para absorção deles. A intolerância vem da deficiência ou baixa atividade dessa enzima.

Quando isso acontece, a lactose não é transformada em componentes menores, o que dificulta a absorção pelo sistema digestivo, provocando os sintomas que relataremos a seguir.

E o que exatamente causa isso? Existem alguns fatores, como:

  • idade: com o passar do tempo, a produção da enzima lactase tende a diminuir. Sendo assim, é comum que adultos e pessoas mais velhas tenham mais intolerância à lactose do que crianças, por exemplo.
  • genética: muitas vezes, a intolerância à lactose é hereditária..
  • infecções e condições inflamatórias: a produção da lactase pode ser prejudicada por infecções gastrointestinais ou inflamações causadas por bactérias e vírus;
  • doenças que afetam o intestino: doenças celíacas, gastroenterites e outras relacionadas são capazes de danificar as células que produzem lactase, o que tende a aumentar a intolerância.

Esses são os principais fatores que podem contribuir para a intolerância à lactose. Quando ela não é adequadamente digerida, pode causar sintomas desconfortáveis.

Quais os sintomas da intolerância à lactose?

Os sintomas de intolerância à lactose são variados e podem incluir gases, cólicas abdominais, diarreias, inchaços, náuseas e desconforto geral após o consumo de produtos lácteos.

Esses sintomas tendem a se manifestar por volta de 30 minutos a algumas horas depois de ingerir produtos dessa origem.

É importante ressaltar que a intensidade dos sintomas pode variar significativamente entre os indivíduos, dependendo do grau de deficiência da lactase e da quantidade de lactose consumida. 

Então, isso quer dizer que algumas pessoas podem consumir pequenas quantidades de lactose sem problemas, enquanto outras podem ter sintomas mais intensos com a mesma quantidade.

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Quais são os tipos de intolerância à lactose?

Para saber ao certo quais os melhores tratamentos para intolerância à lactose, é importante conhecer os tipos dessa condição.

Eles são definidos pela origem e características na enzima lactase no organismo.

São eles:

Congênita

A intolerância à lactose congênita é uma condição rara, onde a pessoa nasce com a incapacidade de produzir a lactase devido a uma mutação genética herdada de ambos os pais.

Esses indivíduos experimentam sintomas desde a infância, muitas vezes imediatamente após o nascimento.

Primária

Essa é a forma mais comum e ocorre por causa da redução natural da produção de lactase conforme o envelhecimento, depois do período de aleitamento.

Esse decréscimo na atividade de lactase resulta em sintomas em adultos, sendo prevalente em algumas populações e bem menos comum em outras, dependendo da predisposição genética.

Secundária

Já a intolerância à lactose secundária ocorre quando há danos no intestino delgado causados por alguma doença, lesão ou condição médica.

Isso pode incluir condições como doença celíaca, doença de Crohn, gastroenterite ou lesões intestinais resultantes de cirurgias. 

O reconhecimento desses tipos é fundamental para aumentar as chances de eficácia no tratamento para intolerância à lactose.

Como é feito o diagnóstico de intolerância à lactose?

Mulher observando o leite porque tem intolerância a lactose

O diagnóstico é feito a partir de uma série de exames para avaliar como o nosso corpo processa a lactose.

Testes comuns incluem:

  • tolerância à lactose: que monitora os níveis de glicose no sangue após a ingestão controlada de lactose;
  • teste de hidrogênio no hálito: que mede os níveis de hidrogênio no hálito para detectar a fermentação bacteriana decorrente da digestão incompleta da lactose. 

Em casos menos comuns, uma biópsia do intestino delgado pode ser realizada para avaliar a atividade da enzima lactase. 

Além disso, um exame clínico e o histórico alimentar do paciente são importantes para um diagnóstico preciso.

Crise de intolerância: o que fazer?

Vamos supor que você tenha consumido um alimento que continha lactose e começa a sentir os sintomas que citamos neste conteúdo. Neste contexto, qual o tratamento para intolerância à lactose? 

Algumas medidas que você pode tomar são:

  • consumir água para ajudar a aliviar a diarreia e prevenir a desidratação;
  • tomar alguma medicação que contém a enzima lactase;
  • optar por alimentos mais leves e de fácil digestão;
  • descansar para o seu corpo se recuperar dos sintomas de intolerância à lactose;
  • buscar ajuda médica se os sintomas persistirem ou piorarem.

Essas medidas podem ajudar a aliviar os sintomas durante uma crise de intolerância à lactose e promover uma recuperação mais rápida e confortável.

Mas lembre-se de que essas medidas são paliativas e temporárias. Para um tratamento mais personalizado de intolerância à lactose, é recomendável buscar um acompanhamento médico.

Autocuidados para intolerância à lactose

Ao invés de só pensar em tratamentos para intolerância à lactose, que tal considerar alguns autocuidados para gerenciar essa condição?

Confira algumas práticas que você pode adotar:

  • evitar alimentos com lactose;
  • considerar o uso de suplementos de lactase;
  • monitorar os sintomas e entender como o seu corpo reage a eles;
  • manter-se hidratado;
  • experimentar produtos com baixo teor de lactose;
  • consultar um nutricionista.

É possível deixar de ser intolerante à lactose?

Agora que você já conhece mais sobre os tratamentos para intolerância à lactose, talvez surja a dúvida se é possível deixar de ter essa condição.

No caso, o quadro de intolerância tende a ser uma condição crônica e não ter uma cura definitiva. Contudo, em alguns casos, ela pode ser temporária e reversível, dependendo da causa subjacente.

Por exemplo, se a intolerância à lactose for secundária a uma condição médica específica, como uma infecção gastrointestinal ou lesões no intestino delgado, o tratamento eficaz dessa condição subjacente pode ajudar a restaurar a capacidade do corpo de digerir a lactose.

Além disso, em casos de intolerância à lactose primária, onde a deficiência de lactase é genética e permanente, as pessoas podem experimentar uma melhora nos sintomas ao deixarem de consumir leite e derivados.

Basicamente, embora seja possível experimentar uma melhora nos sintomas ao longo do tempo, a intolerância à lactose geralmente não desaparece completamente e requer autocuidados e suplementos específicos para garantir o bem-estar gastrointestinal.

Como é o tratamento da intolerância à lactose?

Homem tomando leite sem lactose porque tem intolerância a lactose

O tratamento da intolerância à lactose é baseado principalmente na restrição dietética de alimentos e bebidas que contenham lactose. 

Muitas pessoas optam, por exemplo, por substitutos sem lactose, como leites vegetais e queijos à base de plantas, para satisfazer suas necessidades nutricionais sem causar desconforto digestivo.

Além da dieta, a suplementação com enzima lactase é uma estratégia comum para ajudar na digestão da lactose.

A União Química trabalha com o Zerolac, uma enzima lactase em formato de comprimidos mastigáveis, especialmente desenvolvida para auxiliar na digestão da lactose.

Confira o suplemento Zerolac da União Química para ajudar na digestão da lactose!

Conclusão

Como vimos neste conteúdo, o tratamento da intolerância à lactose é multifacetado e envolve uma combinação de restrição dietética, uso de substitutos sem lactose, suplementação com enzima lactase e monitoramento dos sintomas.

Consultar profissionais de saúde especializados e seguir orientações personalizadas é fundamental para desenvolver um plano de manejo eficaz e garantir uma dieta nutritiva e equilibrada.

Por mais que não haja uma cura definitiva para essa condição, a adoção dessas práticas pode ajudar a melhorar significativamente a qualidade de vida.

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