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Atualizado em 29/10/2024
O glaucoma é uma das condições oftalmológicas mais comuns, mas nem por isso deve ser negligenciado. Especialmente, porque a condição pode complicar — e muito — a saúde ocular dos pacientes. Daí, o cuidado essencial em escolher os melhores colírios para o glaucoma.
O produto é uma das formas mais comuns e eficazes de controlar o problema e, por isso, este post vai te explicar tudo a respeito do assunto, para que não restem dúvidas sobre o tratamento do glaucoma.
Boa leitura!
Os colírios são frequentemente prescritos para o tratamento do glaucoma porque são uma forma eficaz de reduzir a pressão dentro do olho, conhecida como pressão intraocular.
Manter essa pressão sob controle é crucial para prevenir danos ao nervo óptico, que pode resultar em perda de visão. Além disso, os colírios são fáceis de aplicar e, quando usados corretamente, podem ajudar a manter a saúde dos olhos e a visão em longo prazo.
Portanto, não é à toa que eles são uma solução prática. Sem falar que os colírios para glaucoma podem ser usados diariamente no conforto de casa, tornando o tratamento da condição ainda mais acessível e manejável.
Leia também: Sintomas de glaucoma: Conheça os principais!
Os colírios para glaucoma funcionam de diferentes maneiras, dependendo de seus ingredientes ativos.
Isso porque, alguns colírios diminuem a produção de líquido dentro do olho, enquanto outros aumentam a drenagem desse líquido, ambas abordagens reduzindo a pressão ocular.
Por exemplo: os colírios beta-bloqueadores reduzem a produção de líquido, enquanto os análogos de prostaglandinas aumentam o fluxo de saída do líquido ocular.
A orientação médica é muito importante aqui, porque o especialista pode indicar os melhores produtos de acordo com as necessidades de cada paciente.
E, assim, ao aplicar o colírio conforme a prescrição médica, você pode controlar eficazmente a pressão intraocular e proteger o nervo óptico de danos adicionais.
É importante ter atenção aos produtos que você utiliza. Afinal de contas, como qualquer medicamento, os colírios para glaucoma podem ter efeitos colaterais. E os mais comuns incluem:
Alguns colírios também podem causar efeitos sistêmicos, como alterações na frequência cardíaca ou pressão arterial.
É importante, por isso, usar os colírios exatamente como prescrito pelo médico e relatar qualquer efeito colateral ou reação adversa.
Em alguns casos, o especialista pode inclusive ajustar a dose ou trocar o colírio para minimizar os efeitos indesejados e garantir que o tratamento seja eficaz e confortável para o paciente.
Como apontamos anteriormente, existem vários tipos de colírios usados no tratamento do glaucoma, cada um com diferentes mecanismos de ação para ajudar a controlar a pressão intraocular.
Daí, o cuidado na escolha do colírio, cuja decisão depende do tipo e gravidade do glaucoma, bem como da resposta individual do paciente ao tratamento.
Abaixo, explicaremos os principais tipos de colírios para glaucoma e como cada um deles funciona.
Os betabloqueadores são um dos tipos mais comuns de colírios prescritos para o glaucoma. Eles funcionam reduzindo a produção de líquido no olho, o que ajuda a diminuir a pressão intraocular.
Acontece que, embora sejam geralmente eficazes, esses colírios podem causar efeitos colaterais como diminuição da frequência cardíaca, problemas respiratórios e fadiga.
Dessa maneira, é importante que pacientes com problemas cardíacos ou respiratórios discutam o uso de betabloqueadores com seu médico.
Os agonistas adrenérgicos, como a brimonidina, atuam de duas maneiras: diminuem a produção de líquido no olho e aumentam a drenagem do líquido.
Esses colírios para glaucoma, contudo, podem causar efeitos colaterais como sensação de ardência nos olhos, boca seca, fadiga e dor de cabeça.
Eles são, geralmente, bem tolerados. Ainda assim, devem ser usados com cautela em pessoas com condições cardiovasculares e sempre com orientação médica.
Os agonistas colinérgicos, como a pilocarpina, aumentam a drenagem do líquido ocular ao contrair os músculos da íris e do corpo ciliar. Isso ajuda a abrir a malha trabecular, facilitando a saída do líquido.
Esses colírios podem causar efeitos colaterais como visão embaçada, dor nos olhos e miopia temporária. Devido a esses efeitos, são frequentemente usados como segunda linha de tratamento.
Os análogos das prostaglandinas, como o latanoprosta e o bimatoprosta, são altamente eficazes na redução da pressão intraocular. Eles aumentam o fluxo de saída do líquido através da via uveo-escleral.
Também devemos falar sobre os seus efeitos colaterais, que podem incluir mudança na cor dos olhos, crescimento dos cílios e irritação ocular.
Esses colírios são geralmente usados como primeira linha de tratamento devido à sua eficácia e facilidade de uso, uma vez que normalmente são aplicados apenas uma vez ao dia.
Os inibidores da anidrase carbônica, como a dorzolamida e a brinzolamida, funcionam reduzindo a produção de líquido no olho. Esses colírios podem causar sensação de queimação e gosto amargo na boca após a aplicação.
Além disso, eles são frequentemente usados em combinação com outros tipos de colírios para aumentar a eficácia do tratamento.
Os inibidores da rho-quinase, como o netarsudil, são uma classe mais recente de colírios que reduzem a pressão intraocular aumentando a drenagem do líquido ocular pela malha trabecular.
Efeitos colaterais podem incluir vermelhidão ocular e dor leve, o que os torna uma opção promissora para pacientes que não respondem bem a outros tratamentos.
As fórmulas combinadas contêm dois tipos de medicamentos em um único colírio, facilitando a administração e melhorando a adesão ao tratamento.
Por exemplo: uma combinação comum é de betabloqueador com inibidor da anidrase carbônica. Essas fórmulas são benéficas para pacientes que precisam de múltiplos medicamentos para controlar a pressão intraocular, reduzindo o número de aplicações diárias e potencialmente diminuindo os efeitos colaterais associados.
Usar os colírios para glaucoma corretamente é essencial para garantir a eficácia do tratamento. O primeiro passo para isso consiste em lavar as mãos antes de aplicar o produto. Use água e sabão para evitar infecções.
Em seguida, sente-se (ou deite-se) com a cabeça inclinada para trás. Use uma mão para segurar o frasco de colírio e a outra para puxar suavemente a pálpebra inferior para criar uma pequena bolsa.
Segure o frasco próximo ao olho, mas sem tocar a ponta do frasco na superfície do olho ou nas pálpebras.
Aperte o frasco para liberar uma gota na bolsa formada pela pálpebra inferior. Depois, feche suavemente o olho e pressione levemente o canto interno (próximo ao nariz) por cerca de um minuto.
Isso ajuda a evitar que o colírio escorra para fora do olho e aumenta a absorção.
Importante: se você usa mais de um tipo de colírio, espere pelo menos cinco minutos antes de aplicar o próximo para evitar que o primeiro seja diluído.
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Não se medique por conta própria. Em vez disso, caso sinta necessidade de usar os colírios para glaucoma, consulte-se com um oftalmologista, que pode diagnosticar o glaucoma e prescrever o colírio mais adequado para o seu caso.
Após o diagnóstico, o médico fornecerá uma prescrição detalhando o colírio necessário. Certifique-se de entender as instruções de uso e dosagem.
Enquanto isso, aproveite para conhecer todos os benefícios do Hyabak, uma solução efetiva que pode ser aplicada em cada olho sempre que necessário.
O glaucoma é uma condição que deve ser levada a sério. E o uso correto de colírios é uma das formas mais eficazes de controlar a pressão intraocular e proteger a saúde dos olhos.
Com uma variedade de colírios disponíveis, cada um com seus próprios mecanismos e possíveis efeitos colaterais, é crucial seguir as orientações do oftalmologista para encontrar o tratamento mais adequado para o seu caso.
Manter uma rotina rigorosa de aplicação dos colírios e realizar consultas regulares com seu oftalmologista pode ajudar a gerenciar o glaucoma de maneira eficaz. Lembre-se de lavar as mãos antes de aplicar o colírio, seguir as instruções de uso e relatar quaisquer efeitos colaterais ao seu médico.
Para obter os colírios necessários, consulte um especialista e siga suas recomendações. Adquira o medicamento com a prescrição adequada e esteja ciente de todas as instruções para um uso seguro e eficaz.
Fontes