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Atualizado em 15/01/2025
A hepatite infecciosa canina é uma doença viral grave, também conhecida como doença de Rubarth, causada pelo adenovírus canino tipo 1.
Essa infecção afeta principalmente cães jovens, independentemente de sexo ou raça, e tem como alvo o fígado, além de comprometer mucosas orais, olhos e pele.
Para os tutores, quando o assunto é a saúde dos animais de estimação, todo o cuidado é pouco.
Sendo assim, identificar os sintomas precocemente e adotar medidas de prevenção, como a vacinação, é essencial para proteger seu animal.
Neste artigo, você entenderá os sinais clínicos da doença, os métodos de tratamento e como garantir a saúde do seu cão.
Boa leitura!
A hepatite infecciosa canina (HIC) é uma doença viral causada pelo adenovírus canino tipo 1 (CAV-1), conhecido por sua alta resistência no ambiente. A incidência é mais comum entre cães jovens, de até dois anos de idade.
A doença foi identificada pela primeira vez em 1947, na Suécia, como uma infecção aguda e frequentemente fatal.
A hepatite infecciosa canina afeta principalmente o fígado, mas também pode comprometer outras partes do corpo, como olhos e mucosas.
Embora sua ocorrência tenha diminuído devido à vacinação eficaz, ainda pode surgir, especialmente em cães não vacinados.
Por isso, é importante conhecer suas características e sinais para agir rapidamente em casos suspeitos.
Ainda é importante notar que existe também o adenovírus canino tipo 2 (CAV-2), que causa infecções respiratórias, mas não está relacionado à hepatite.
A hepatite infecciosa em cães é causada pelo adenovírus canino tipo 1 (CAV-1), transmitido principalmente por contato oronasal com secreções de cães infectados, como saliva, urina, fezes e secreção nasal.
O vírus é altamente resistente no ambiente e pode sobreviver por meses, facilitando sua disseminação por meio de objetos contaminados, conhecidos como fômites, ou até mesmo por ectoparasitas, como pulgas e carrapatos.
Após a recuperação, cães infectados continuam eliminando o vírus na urina por até seis meses, aumentando o risco de contaminação para outros animais não vacinados.
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A hepatite infecciosa canina pode se manifestar em três formas: hiperaguda, aguda e subclínica.
Na forma hiperaguda, a evolução é rápida, com morte em 24 a 48 horas, geralmente sem sintomas perceptíveis. Nesses casos, a doença geralmente só é diagnosticada após a morte do animal.
Na forma aguda, os sintomas são mais evidentes e podem durar até sete dias, com período de incubação de dois a cinco dias. Os principais sinais são:
Por fim, a forma mais branda é a subclínica, em que o cão pode não apresentar sintomas ou ter apenas sinais leves.
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A adenovirose canina é contagiosa, podendo ser transmitida de um animal para outro através do contato com secreções respiratórias ou com objetos contaminados.
A principal forma de transmissão ocorre por meio da urina de cães infectados.
O vírus afeta apenas os cães, não representando risco para os tutores ou outros animais de estimação, como gatos.
A hepatite infecciosa canina pode ter cura, especialmente se o tratamento for iniciado a tempo.
Com o cuidado adequado, como a administração de soro e suplementação de nutrientes, o fígado do animal pode ser fortalecido.
A recuperação depende da gravidade do quadro e da resposta do cão ao tratamento.
É importante buscar ajuda veterinária imediatamente para aumentar as chances de sucesso no tratamento e recuperação.
O diagnóstico da hepatite infecciosa canina pode ser desafiador, pois os sintomas são pouco específicos e a doença pode evoluir rapidamente.
O diagnóstico é baseado na combinação de sinais clínicos, exames laboratoriais e, quando necessário, necropsia e histopatologia.
O médico veterinário pode solicitar exames como hemograma, testes de função hepática e a técnica PCR, que é sensível e eficaz na detecção do vírus.
Radiografias, ultrassonografia e biópsia também podem ser utilizados para confirmar a presença da infecção.
Veja uma lista completa com exames que podem ser solicitados:
O tratamento da hepatite infecciosa canina é focado em suporte até que o animal se recupere da fase aguda e comece a regenerar o fígado.
A fluidoterapia é fundamental, utilizando soluções que suplementam potássio e dextrose.
Além disso, o tratamento pode incluir antibióticos para prevenir infecções bacterianas secundárias e medicamentos para tratar a encefalopatia hepática, caso seja necessário.
A reposição de glicose também é importante, especialmente em cães com sinais de hipoglicemia.
Em alguns casos, transfusões de sangue ou plasma podem ser necessárias para corrigir desequilíbrios.
O animal deve ser isolado para evitar a transmissão do vírus, e todos os utensílios e o ambiente devem ser desinfetados adequadamente, já que o CAV-1 pode sobreviver em superfícies por dias.
A limpeza deve ser feita com soluções desinfetantes eficazes, como derivados de iodo ou fenol, ou por meio de vapor a 50-60°C.
Saiba mais: Vacinação em cães: a importância da Vacina Déctupla (V10)
A melhor forma de prevenir a adenovirose canina é por meio da vacinação. Além disso, evitar contato com animais doentes e manter a higiene dos ambientes onde os cães convivem também ajuda a prevenir a disseminação do vírus.
Acompanhe para mais detalhes:
Evitar o contato com animais doentes é uma das melhores formas de prevenir a adenovirose canina.
Como dito anteriormente, o vírus pode ser transmitido facilmente por secreções respiratórias ou urina de animais infectados.
Manter seu cão afastado de animais que apresentem sintomas de doença, como tosse ou secreção nasal, ajuda a proteger a saúde dele e reduzir o risco de infecção.
Manter o ambiente do cão limpo é essencial para prevenir a adenovirose. O vírus pode sobreviver por dias em superfícies contaminadas, como pisos e utensílios.
Limpeza regular com desinfetantes adequados, como produtos à base de iodo ou fenol, ajuda a eliminar qualquer vestígio do vírus.
Certifique-se também de desinfetar brinquedos, caminhas e outros objetos que o cão possa usar.
Por fim, a vacinação é a principal forma de prevenir a adenovirose canina. A vacina polivalente (V8 ou V10), como a VIRATEC® 10 CVL, deve ser administrada em cães a partir das 6 semanas de vida, seguindo um esquema recomendado pelo veterinário.
Geralmente, são necessárias pelo menos três doses, aplicadas com intervalos de três a quatro semanas, até as 16 semanas de vida ou mais.
É importante evitar o contato do seu pet com fontes potenciais de contaminação até que o esquema de vacinação esteja completo. Além disso, é fundamental realizar reforços anuais para garantir a proteção contínua.
A vacina polivalente também imuniza o cão contra diversas outras doenças caninas, como:
Portanto, manter a vacinação em dia é essencial para garantir a saúde e o bem-estar do seu animal.
Acesse para saber mais informações sobre a VIRATEC® 10 CVL e como essa vacina auxilia na manutenção da saúde do seu cão!
A hepatite infecciosa canina é uma doença grave causada pelo adenovírus tipo 1, que afeta principalmente o fígado e outros órgãos.
Os sintomas variam conforme a gravidade da infecção, e a prevenção é possível com a vacinação adequada e cuidados com o ambiente.
Manter o acompanhamento veterinário e garantir que o cão esteja protegido é fundamental para evitar complicações.
Para mais informações sobre a saúde canina, acesse o blog da União Química e confira outros artigos relacionados.
Fontes: