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Atualizado em 17/03/2025
O ciclo menstrual irregular é um incômodo para muitas mulheres. O regulador de menstruação é uma alternativa para ajudar a estabilizar os ciclos e reduzir sintomas indesejados.
Essa irregularidade pode ser causada por fatores como distúrbios hormonais, estresse e até mudanças na alimentação.
Apenas 10% a 15% das mulheres têm ciclos exatamente de 28 dias. Por outro lado, em pelo menos 20% das mulheres, os ciclos são irregulares.
Mas quais são as opções de reguladores de menstruação disponíveis? Existem reguladores hormonais e naturais, cada um com indicações e efeitos diferentes.
Neste artigo, você entenderá como funcionam, quando são recomendados e quando procurar um(a) ginecologista. Continue a leitura e descubra a melhor escolha para o seu caso!
Um regulador menstrual é um método usado para normalizar o ciclo menstrual. Ele ajuda a ajustar ciclos irregulares, como aqueles que ocorrem duas vezes no mesmo mês ou variam muito em duração.
O ciclo menstrual é controlado por hormônios, como o luteinizante (LH), o folículo-estimulante (FSH), o estrogênio e a progesterona. Os reguladores atuam nesse sistema hormonal para promover o equilíbrio.
Portanto, o objetivo é estabelecer um ciclo mais previsível, geralmente entre 28 e 30 dias.
Alguns também contêm agentes que estimulam a musculatura uterina, o que pode aumentar o fluxo menstrual. Esse efeito pode causar cólicas, mas muitos reguladores incluem substâncias para aliviar o desconforto.
Os reguladores menstruais são divididos em duas categorias: naturais e hormonais. Os reguladores hormonais atuam diretamente na produção e função dos hormônios, podendo ser sintéticos, como medicamentos e suplementos, ou naturais, como alimentos e ervas.
Cada tipo possui indicações específicas e diferentes mecanismos de ação. A seguir, explicamos as opções disponíveis em cada categoria, como funcionam, para quem são indicadas e seus possíveis efeitos colaterais.
Os reguladores naturais ajudam a equilibrar o ciclo menstrual por meio da alimentação, fitoterapia e estilo de vida.
Esses métodos podem auxiliar no controle dos hormônios e aliviar sintomas menstruais, como cólicas e fluxo intenso.
Entretanto, seu efeito pode variar de pessoa para pessoa e requer acompanhamento adequado.
Saiba mais sobre esse método a seguir.
A alimentação assume um papel importante na regulação menstrual, já que existem diversos alimentos que atuam positivamente no sistema endócrino.
Por exemplo, sementes como chia, linhaça, castanhas e sementes de girassol contêm beta-sitosterol, uma substância que ajuda a controlar o cortisol, hormônio relacionado ao estresse, e melhora a lubrificação vaginal.
A castanha-do-pará, especificamente, também é rica em selênio: uma unidade média (50 a 100 mcg) já atende a necessidade diária recomendada (55 mcg).
A soja, é outra opção importante, pois contém isoflavona, que age de forma semelhante ao estrogênio. Já o grão-de-bico, que é rico em vitaminas B6 e B9, auxilia na produção de serotonina e dopamina, hormônios ligados ao bem-estar e ao sono, que, por sua vez, afetam a menstruação.
Saiba mais: 10 vitaminas para mulheres que são essenciais!
Chás e ervas são utilizados há séculos para tratar desordens menstruais. O chá de manjerona, orégano e erva-de-são-cristóvão, por exemplo, ajudam a regular os níveis hormonais, reduzindo irregularidades e sintomas como cólicas e fluxo intenso.
O chá de canela é outra opção, conhecido por suas propriedades que ajudam a melhorar a circulação sanguínea, sendo indicado para mulheres com menstruação atrasada.
Ele ajuda a estimular as contrações uterinas, o que pode contribuir para o início do sangramento menstrual.
Contudo, é importante ressaltar que a canela e outros chás para esse fim podem estimular contrações uterinas, sendo contraindicadas para gestantes.
O estresse afeta diretamente o ciclo menstrual, pois aumenta os níveis de cortisol, que pode interferir na produção de estrogênio e progesterona.
Técnicas como meditação, yoga e exercícios físicos regulares ajudam a regular os hormônios. A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é praticar 30 minutos diários de atividade moderada, cinco vezes na semana.
Noites de sono adequadas e evitar excesso de cafeína também contribuem para um ciclo mais regular.
Prescritos por ginecologistas, os reguladores hormonais utilizam hormônios sintéticos para estabilizar o ciclo menstrual. Os principais hormônios utilizados são:
Cada um desses hormônios pode ser administrado de diferentes formas, conforme descrito a seguir.
As pílulas anticoncepcionais também atuam como remédios para regular a menstruação, uma vez que controlam os níveis hormonais, prevenindo a ovulação e estabilizando o endométrio, o que torna o ciclo mais previsível.
Também são indicadas para tratar miomas, endometriose e síndrome dos ovários policísticos.
Leia também: Anticoncepcionais combinados: entenda as vantagens e contraindicações
Os adesivos hormonais liberam hormônios de forma contínua através da pele. Eles são aplicados em áreas como o braço, o abdômen ou as costas e trocados semanalmente.
Assim como as pílulas, eles ajudam a regular o ciclo menstrual e são uma alternativa para quem prefere evitar a administração oral de medicamentos.
As injeções hormonais são administradas mensalmente ou trimestralmente e são indicadas para quem deseja um método de longo prazo sem necessidade de uso diário.
Já os implantes hormonais são pequenos tubos inseridos sob a pele que, assim como os adesivos, liberam hormônios de forma contínua.
Além desses métodos, vale citar a terapia de reposição hormonal, que pode ser prescrita na perimenopausa (período de transição entre a idade fértil e a menopausa) para minimizar sintomas da transição hormonal e regular a menstruação.
Em geral, o regulador de menstruação pode ser indicado por um(a) ginecologista quando há alterações no ciclo, seja ausência prolongada de menstruação (amenorreia) ou ciclos muito espaçados (oligomenorreia).
O tratamento mais adequado depende das causas dessas alterações, que podem ser diversas.
Entre as mais comuns estão os desequilíbrios hormonais, como disfunções da tireoide, alterações nos níveis de prolactina, síndrome dos ovários policísticos (com ciclos anovulatórios), entre outros fatores.
A escolha correta do regulador menstrual depende da causa da irregularidade e das necessidades individuais.
Consultar um(a) ginecologista é essencial para avaliar a melhor opção, especialmente porque o uso inadequado pode agravar os sintomas ou causar outros problemas hormonais. A idade, histórico de saúde e possíveis efeitos colaterais também devem ser considerados.
Em geral, os reguladores naturais, como ajustes na alimentação e uso de chás, podem ser indicados para casos leves. Já os reguladores hormonais, como pílulas anticoncepcionais, adesivos ou implantes, são recomendados quando há alterações hormonais significativas.
O uso do regulador de menstruação varia conforme o tipo escolhido. As pílulas anticoncepcionais são as mais comuns e devem ser tomadas diariamente, sempre no mesmo horário. Há dois tipos principais:
Outros métodos, como adesivos e injeções, seguem instruções específicas. Sempre consulte um(a) ginecologista para saber qual a melhor opção e como utilizá-la corretamente.
Leia também: Como começar a tomar anticoncepcional? Tire suas dúvidas
Consultar um profissional de saúde é essencial sempre que houver alterações no ciclo menstrual que prejudiquem a qualidade de vida.
A ausência da menstruação por mais de três meses (amenorreia) ou ciclos muito irregulares (oligomenorreia) podem indicar desequilíbrios hormonais. Fluxo excessivo, dores intensas ou sintomas como fadiga extrema também merecem atenção.
Antes de iniciar qualquer regulador menstrual, é importante buscar orientação médica. O uso inadequado pode causar efeitos adversos, como alterações no humor, ganho de peso ou aumento do risco de complicações vasculares.
Se houver suspeita de gravidez, histórico de doenças hormonais ou efeitos colaterais com o regulador escolhido, um médico poderá avaliar e recomendar a melhor alternativa.
A consulta regular com um(a) ginecologista auxilia no monitoramento da saúde reprodutiva e na escolha do tratamento mais seguro e eficaz.
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A escolha do regulador de menstruação ideal depende das necessidades individuais, do histórico de saúde e dos objetivos de cada mulher. Seja optando por métodos hormonais ou naturais, é essencial buscar orientação médica para garantir segurança e eficácia.
Compreender como cada opção funciona ajuda a tomar decisões mais informadas e a cuidar melhor da saúde menstrual.
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