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Atualizado em 28/11/2023
A evolução da medicina voltada para a saúde feminina colabora para proporcionar tratamentos cada vez mais eficientes para as mais diversas doenças. E são alguns cuidados essenciais que proporcionam o bem-estar e a qualidade de vida que todas buscam.
Da primeira menstruação à pós-menopausa, e independentemente da idade, a melhor forma de seguir esse caminho é por meio da prevenção e do autocuidado.
Observar o próprio corpo e adotar um estilo de vida adequado são pontos importantes a serem considerados nessa tarefa, e para ajudar a completar essa missão, listamos alguns cuidados que toda mulher pode seguir para ficar em dia com a sua saúde:
Listamos 7 pontos de atenção que ajudam ativamente a equilibrar a sua saúde, bem como sua qualidade de vida e o bem-estar físico e psicológico. Confira!
Embora seja uma recomendação universal e que deve ser estimulada desde a infância, a alimentação saudável é parte fundamental da saúde feminina. Afinal, o cuidado com o cardápio faz toda a diferença para controlar fatores relevantes para o bom funcionamento do organismo — caso dos níveis de colesterol, por exemplo.
Não se trata de fazer dietas restritivas e, sim, de garantir uma nutrição adequada e focada nos tipos de vitaminas e nutrientes essenciais para todas as etapas da sua vida. Além disso, o consumo excessivo de carboidratos, alimentos doces ou bebidas alcoólicas favorece a multiplicação do fungo Candida albicans, que causa a candidíase, com sintomas como coceira e corrimento.
Sono, alimentação, exercícios físicos e bem-estar social são pilares para a saúde feminina — em qualquer idade. E aprender a dormir regularmente no mesmo horário, e em uma quantidade de horas conforme a sua faixa etária, só traz benefícios.
Um deles é a regulação hormonal, pois a qualidade do seu sono vai contribuir para a estabilidade hormonal. A saúde mental é outro ponto positivo, uma vez que o sono é também um fator de regulação do humor.
O sono também é capaz de promover a saúde cardiovascular (afinal, distúrbios do sono tendem a aumentar o risco de desenvolver problemas cardiovasculares). Assim, foque em garantir que as suas horas de repouso sejam muito bem aproveitadas.
E aproveite para conferir, abaixo, a média diária de sono que cada pessoa deve ter segundo as diretrizes da National Sleep Foundation:
Faixa etária | Média diária de sono |
Recém-nascido (0 a 3 meses) | Entre 14 e 18 horas |
Bebê (4 a 11 meses) | Entre 12 e 15 horas |
1 a 2 anos de idade | Entre 11 e 14 horas |
3 a 5 anos de idade | Entre 10 e 13 horas |
6 a 13 anos de idade | Entre 7 e 12 horas |
14 a 17 anos de idade | Entre 8 e 10 horas |
18 a 25 anos de idade | Entre 7 e 9 horas |
26 a 64 anos de idade | Entre 7 e 9 horas |
A partir de 65 anos de idade | De 7 a 8 horas |
Você não precisa “viver” na academia, mas a frequência de atividades físicas é fundamental para o corpo e também para a saúde mental. Inclusive, a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é praticar 30 minutos diários de atividade moderada, cinco vezes na semana.
Essa é a maneira ideal para fugir do sedentarismo em busca de um corpo mais saudável e capaz de acumular muitos benefícios, como:
Fazer um check-up é indispensável para diagnosticar doenças de forma precoce e receber as orientações corretas.
A recomendação é que, ao menos uma vez por ano, você visite o médico de sua confiança e realize exames importantes de saúde feminina. Entre eles, o Papanicolaou (que deve ser feito por toda mulher que tem ou já teve vida sexual) e a mamografia (a partir dos 40 anos de idade).
A regularidade dessas visitas e exames são fundamentais para garantir que a sua saúde esteja sempre em dia. Mas é também fundamental para a detecção precoce de qualquer problema de saúde.
Dar atenção à sua região íntima é indispensável para evitar ocorrências comuns, como a candidíase e os corrimentos, além de outras infecções. Mas existem mais motivos para focar na higiene de partes tão sensíveis do corpo, como a manutenção do pH vaginal (cuja negligência também ajuda a proliferar infecções e irritações).
A higiene íntima adequada é também considerada para a prevenção de odores desagradáveis na região genital — já que a prática ajuda a controlar as bactérias. Até por isso, conhecer os produtos ideais para esse tipo de atividade é fundamental. Mas deve-se ter cuidado para não cometer excessos na limpeza, como o uso de duchas vaginais ou sabonetes bactericidas, que podem alterar a flora bacteriana normal (que protege contra infecções).Uma boa alternativa é o uso de probióticos para flora íntima, que auxiliam no equilíbrio da microbiota vaginal e na prevenção de infecções, além do uso de sabonetes neutros. Nesse caso, vale a pena pedir a orientação do seu médico ginecologista sobre a melhor forma de manter a higiene íntima.
Mas vale também outra dica: evite o uso de roupas muito apertadas, de tecidos sintéticos ou ficar de biquíni molhado por um longo tempo, já que isso também contribui para problemas de saúde feminina na região genital. Ginecologistas recomendam dormir sem calcinha, ou com uma peça larga de algodão.
Conhecer seu próprio corpo e saber escutá-lo pode ser a chave para identificar sinais que devem receber a atenção de um médico — por menores que sejam.
Além de realizar o autoexame de mama periodicamente, avalie a presença de sintomas diversos, como dores de cabeça, mudanças de humor ou flutuações no peso. Procure um médico caso perceba algo fora do normal.
Mas, preventivamente, você pode atuar na manutenção e na promoção da sua saúde mental. Para isso, considere as dicas que listamo, até aqui, que podem desempenhar esse papel, mas você pode ir além e explorar novas formas de manter a mente sadia, como:
A prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) é uma das principais bases estruturais da saúde feminina.
Para isso, é recomendado o uso de preservativos, a testagem regular (especialmente, se você tiver múltiplos parceiros sexuais ou se estiver no início de um novo relacionamento), o conhecimento sobre educação sexual (como os sintomas e métodos de transmissão das principais ISTs) e os já citados cuidados com higiene íntima.
A campanha “Dezembro Vermelho”, instituída pela Lei nº 13.504/2017, chama a atenção da sociedade para a prevenção da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e outras ISTs.
Lembre-se, também, que em caso de dúvidas ou preocupações é fundamental buscar a orientação de profissionais de saúde, como médicos ou enfermeiros especializados em saúde sexual.
Cada fase da vida da mulher demanda cuidados específicos com a saúde. É o que pode direcionar, da melhor maneira, o bem-estar geral e ainda prevenir possíveis problemas característicos dessas etapas da vida.
Abaixo, reunimos alguns dos principais cuidados em saúde feminina em diferentes estágios de amadurecimento.
Durante a infância, a vacinação garante que a criança receba todos os cuidados fundamentais para a prevenção de doenças infecciosas e o fortalecimento das defesas do organismo.
Além disso, uma nutrição balanceada deve ser pensada para oferecer os nutrientes essenciais para o crescimento e um desenvolvimento saudável.
Na adolescência, abordagens relativas à educação sexual devem ser estimuladas para que as jovens aprendam mais a respeito da saúde feminina. Isso envolve informações sobre saúde sexual, contracepção incluindo a pílula anticoncepcional, e prevenção de ISTs.
Leia também: Como começar a tomar anticoncepcional?
Além disso, é a fase da vida em que a educação sobre menstruação se faz necessária, promovendo tanto o suporte emocional quanto o fornecimento de produtos menstruais apropriados. Recomenda-se a vacinação contra o HPV (que faz parte do Programa Nacional de Imunizações) antes do início da atividade sexual, prevenindo o câncer do colo uterino.
Exames ginecológicos devem ser considerados, também, para avaliar a saúde reprodutiva e a saúde em geral da adolescente.
Na idade adulta, os exames de rotina se tornam mais frequentes, como:
O controle do ciclo menstrual também deve ser pensado, assim como o planejamento reprodutivo, decidindo se quer engravidar e qual o melhor momento. Afinal, isso impacta a saúde feminina de múltiplas formas — inclusive, no que diz respeito à nutrição durante a gestação.
Outros pontos de atenção nessa fase da vida são os cuidados com a saúde mental e o rastreamento de doenças crônicas — além das boas práticas em saúde feminina que exploramos no tópico anterior.
Manter uma rotina de atividade física adequada às condições de saúde é essencial na terceira idade, para promover a mobilidade e prevenir a fragilidade do corpo e da mente.
Além disso, exames de rotina e o rastreamento de doenças crônicas permanecem, bem como uma nutrição adequada, focando na ingestão de nutrientes essenciais para a saúde óssea e cardíaca e nas necessidades específicas de cada mulher.
A saúde mental e a saúde sexual também não devem ser negligenciadas nessa etapa da vida. Isso favorece tanto a saúde física, em geral, quanto a psicológica.
Só é importante lembrar, mais uma vez, que essas recomendações são gerais e podem variar de acordo com fatores individuais, histórico médico e condições específicas de saúde.
O acompanhamento regular com profissionais de saúde feminina é essencial em todas as fases da vida para personalizar os cuidados de acordo com as necessidades de cada uma.
E se estiver em busca de mais informações sobre a saúde da mulher, continue navegando em nosso blog para encontrar outros artigos como este aqui.
A saúde feminina é uma jornada que abrange diversas fases da vida, cada uma com suas particularidades e desafios específicos. Desde a infância até a terceira idade, cuidados gerais e personalizados são essenciais para promover o bem-estar físico, emocional e social das mulheres.
Vale ressaltar que suas ações não devem ser limitadas à prevenção e ao tratamento de condições médicas, apenas. Elas também incluem a promoção de hábitos de vida saudáveis, a busca constante por informações sobre saúde e o empoderamento das mulheres para tomar decisões informadas sobre seus corpos e suas vidas.
Também é digno de menção a importância da colaboração entre as mulheres e profissionais de saúde para garantir um acompanhamento adequado, a identificação precoce de condições de saúde e a implementação de estratégias preventivas. A atenção integral à saúde feminina não apenas impacta o indivíduo, mas também contribui para comunidades mais saudáveis e sociedades mais equitativas.
FONTES
Saúde da mulher na atenção básica
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher
Políticas públicas de atenção à saúde da mulher