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Melatonina pode auxiliar milhões de brasileiros que sofrem com insônia

Atualizado em 17/01/2023

Alterações de diversas naturezas no relógio biológico afetam a produção do hormônio do sono

Uma viagem de São Paulo (SP) para Lisboa (Portugal) dura em torno de 9 horas. Porém, o organismo pode levar mais tempo para restabelecer seu relógio biológico, e a pessoa pode ter dificuldade para conciliar o sono, o que pode ocasionar a perda de preciosos momentos nas férias. Agora imagine ficar dias, semanas e até meses sem dormir direito e as consequências dessa situação. Essa é a condição de 73 milhões de brasileiros que são acometidos pela insônia, segundo dados da Associação Brasileira do Sono (ABS). E para esse mal que afeta tantas pessoas, a melatonina vem sendo uma das opções de tratamento mais recentes e promissoras.

Produzida pela glândula pineal, localizada no cérebro, a melatonina é um hormônio fundamental para a sincronização do relógio biológico. Durante o dia quando a retina capta o sinal luminoso do sol, sua produção é inibida; já à noite, com a ausência de luz, a glândula passa a produzir essa substância, também conhecida como hormônio do sono.

“Diversos fatores podem alterar a produção da melatonina pelo organismo, como exposição excessiva à claridade antes de dormir, situações estressantes e jet leg. E todos agem diretamente na qualidade do sono. Casos nos quais os sintomas permanecem por pelo menos um mês, já podemos considerar como insônia”, explica dra. Mirela Yunes, consultora médica da União Química.

Segundo a médica, a insônia é definida como dificuldade de iniciar ou manter o sono, acordar muito cedo ou ter um sono de má qualidade, gerando desconforto significativo no dia seguinte.
A condição pode ser ocasional, quando acontece em momentos específicos, ou crônica.

E como tratar um problema tão presente na vida dos brasileiros? O caminho encontrado pela ciência está na própria melatonina, como explica a dra.

“Quando nosso organismo tem diminuição da produção de um hormônio, a maneira mais adequada de corrigir a deficiência é a suplementação. Melatonina sintética é uma solução segura para esses pacientes, por isso é considerada 1ª linha para tratamento de insônia pela Academia Americana de Médicos de Família”, comenta a médica.

A utilização da melatonina sintética é recente no Brasil, está no mercado há cerca de um ano, e auxilia na diminuição do tempo de latência do sono, ou seja, o tempo para pegar no sono, mas também ajuda a aumentar o tempo total e melhora a qualidade geral do sono.

“Por ser um produto seguro, a utilização é indicada para pessoas com insônia, mas também para aquelas que estão passando por dificuldades temporárias para dormir, como na mudança de fuso horário. Mas a causa precisa sempre ser pesquisada e o médico deve sempre ser consultado para o apoio necessário”, finaliza a médica.

A utilização da melatonina deve ser alinhada mudanças comportamentais, principalmente antes de dormir, a chamada higiene do sono, como evitar bebidas com cafeína, comidas pesadas, uso de tablets e celulares.

Melatoninas disponíveis no mercado

A farmacêutica multinacional União Química lançou sua melatonina em duas versões para atender diferentes perfis de pacientes, com custo acessível:

COMPRIMIDOS ORODISPERSÍVEIS: Embalagem exclusiva contendo frasco com 300 comprimidos, contendo cada comprimido 0,21mg de melatonina, sabor laranja, sem açúcar e sem lactose. Pacientes diabéticos e pacientes intolerantes à lactose podem consumir o produto.

SOLUÇÃO ORAL (gotas): Embalagem contendo frasco com 20ml, o que corresponde a 500 doses (1 gota = 1 dose) – Sem lactose, sem açúcar e sabor laranja.

Uso adulto a partir de 19 anos.

 





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