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Atualizado em 27/11/2024
Os anticoncepcionais combinados são métodos contraceptivos que combinam dois hormônios (estrogênio + progestagênio) para evitar a gravidez e regular o ciclo menstrual.
Mas quais são as opções disponíveis e como cada uma pode afetar o corpo?
Neste artigo, vamos explorar os diferentes tipos de anticoncepcionais combinados, detalhando como agem e os benefícios adicionais que oferecem.
Também vamos apresentar as contraindicações e comparar esses métodos com outras opções de contracepção para facilitar sua decisão.
Continue a leitura e entenda qual pode ser o método mais adequado para você.
Os anticoncepcionais combinados, também conhecidos como contraceptivos hormonais combinados (CHC), são métodos contraceptivos que contêm dois hormônios: o estrogênio e o progestogênio.
Esses hormônios são muito parecidos com os produzidos naturalmente pelos ovários da mulher. As pílulas orais combinadas, por exemplo, são um tipo de CHC.
Elas funcionam principalmente inibindo a ovulação, ou seja, impedem que o ovário libere um óvulo a cada mês.
Além disso, esses hormônios alteram o muco cervical, tornando-o mais espesso e dificultando a passagem dos espermatozoides. Também modificam o endométrio, a camada interna do útero, dificultando a implantação de um óvulo fecundado.
Os anticoncepcionais combinados estão disponíveis em quatro principais formatos: pílulas, injeções, adesivos e anéis vaginais.
A diferença entre eles é, basicamente, a forma de administração.
É importante lembrar que todos têm a mesma eficácia, desde que sejam utilizados corretamente, de acordo com orientação médica e do fabricante.
O formato mais conhecido é a pílula anticoncepcional, que contém os hormônios em comprimidos tomados diariamente.
Em seguida, o anticoncepcional combinado injetável, como o nome sugere, é uma injeção, que deve ser aplicada mensalmente.
Por sua vez, o adesivo cutâneo é um material plástico, fino, de tamanho 4 cm x 4 cm, que é colocado na pele e libera os hormônios gradualmente no organismo.
A outra opção é o anel vaginal, um objeto flexível que é inserido na vagina e libera os hormônios localmente.
Os anticoncepcionais que combinam estrogênio e progestogênio influenciam o ciclo menstrual principalmente porque criam um padrão regular de sangramento controlado.
A maioria das mulheres que usam esses métodos contraceptivos experimentam um sangramento menstrual mais leve e regular do que antes.
Isso ocorre porque os hormônios presentes nos anticoncepcionais impedem a ovulação e causam alterações no revestimento do útero.
Na maioria dos anticoncepcionais orais combinados, por exemplo, toma-se uma pílula ativa diariamente por 21 a 24 dias, seguida por 4 a 7 dias de pílulas placebo (sem hormônios), ou de uma pausa, que permitem um sangramento semelhante à menstruação.
Existem também opções de pílulas anticoncepcionais de ciclo prolongado ou de uso contínuo, que podem reduzir a frequência dos sangramentos ou até mesmo eliminá-los.
O anticoncepcional combinado injetável é aplicado no início do ciclo menstrual (o dia exato depende da formulação) e repetido a cada 30 dias.
No caso do adesivo cutâneo, o uso acontece durante três semanas (21 dias), trocando o adesivo a cada 7 dias e com uma pausa para a menstruação (sangramento de privação).
Já o anel vaginal é inserido no 5º dia da menstruação, e permanece na mesma posição durante três semanas (21 dias). Após sua retirada, também é preciso fazer uma pausa de 7 dias e, após isso, um novo anel deve ser utilizado.
É importante lembrar que cada mulher pode responder de forma diferente aos anticoncepcionais, e algumas podem apresentar alterações no ciclo menstrual durante os primeiros meses de uso.
Leia também: Como começar a tomar anticoncepcional? Tire suas dúvidas
Os contraceptivos combinados oferecem diversos benefícios além da prevenção da gravidez.
Como combinam estrogênio e progestogênio, esses métodos trazem vantagens para a saúde e o bem-estar menstrual. Confira alguns benefícios:
Os principais efeitos colaterais decorrentes do uso de contraceptivos combinados são: inchaço abdominal, sensibilidade mamária, náuseas e cefaleia (dor de cabeça ou enxaquecas).
Em geral, os efeitos variam de acordo com o organismo e a sensibilidade hormonal. Confira alguns outros possíveis efeitos:
Os anticoncepcionais que combinam estrogênio e progestogênio são geralmente seguros e eficazes para a maioria das mulheres.
Eles são especialmente indicados para mulheres em idade reprodutiva que desejam prevenir a gravidez. Também são usados por quem busca regularizar o ciclo menstrual e reduzir dores e efeitos relacionados.
Em todo caso, é importante consultar um profissional de saúde para avaliar a adequação do método conforme a saúde individual. Isso especialmente porque há contraindicações importantes e que devem ser consideradas.
É isso o que veremos a seguir.
Os anticoncepcionais com estrogênio e progestogênio não são indicados para todas as mulheres. Existem algumas condições que contraindicam o uso desses métodos. Confira as principais:
Há diferenças importantes entre anticoncepcionais que contêm estrogênio e progestogênio e os que contêm apenas progestogênio (forma sintética da progesterona).
As opções combinadas agem suprimindo a ovulação e, ao mesmo tempo, alterando o endométrio e o muco cervical.
Em geral, eles proporcionam um ciclo menstrual mais regular e com menos variações, já que o estrogênio presente ajuda a manter uma estrutura de ciclo semelhante ao natural, com sangramentos mais previsíveis.
Já os anticoncepcionais com apenas progestogênio (como a minipílula, injeções, implantes e dispositivos intrauterinos) atuam principalmente por meio do espessamento do muco cervical e da alteração do endométrio.
Em algumas mulheres, esses métodos também suprimem a ovulação, mas isso não é garantido em todos os casos.
Como esses métodos não contêm estrogênio, eles podem levar a ciclos menstruais irregulares, com sangramentos mais leves, ausência de menstruação (amenorreia) ou sangramentos intermitentes, dependendo do método e da resposta individual do organismo.
A principal diferença entre anticoncepcionais combinados e outros métodos contraceptivos está nos ingredientes e na forma de ação.
Os métodos combinados contêm estrogênio e progestogênio, hormônios sintéticos que atuam inibindo a ovulação, alterando o muco cervical e o endométrio.
Outros métodos contraceptivos, como os de barreira (preservativos, diafragma) ou métodos permanentes (laqueadura, vasectomia), não envolvem hormônios.
Eles funcionam a partir do bloqueio físico do acesso dos espermatozoides ao óvulo, ou impedindo a fecundação de forma definitiva.
Existe ainda o dispositivo intrauterino (DIU) com cobre, que não contém hormônio e age principalmente inativando os espermatozoides, além de provocar alterações no útero e nas tubas. Sendo assim, não bloqueia a ovulação.
Cada método tem vantagens, desvantagens e indicações específicas, sendo importante a orientação médica para escolha adequada.
Os medicamentos anticoncepcionais, incluindo os combinados, devem ser prescritos por médicos ginecologistas.
Esses são os profissionais mais qualificados para avaliar a saúde da mulher, identificar possíveis contraindicações e indicar o método contraceptivo mais adequado para cada caso.
É importante ressaltar que a automedicação é perigosa e pode trazer sérios riscos à saúde. Consulte sempre um médico antes de iniciar o uso de qualquer medicamento.
Mas, independentemente do tipo de anticoncepcional recomendado para o seu caso, na União Química, oferecemos produtos de alta qualidade voltados para a saúde feminina.
Contamos com diversas opções e certamente uma delas será adequada ao seu perfil, proporcionando tranquilidade e segurança no seu tratamento.
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Os anticoncepcionais combinados são uma opção eficaz para prevenir a gravidez, além de oferecer diversos benefícios como o controle do ciclo menstrual e a redução de dores relacionadas a ele.
No entanto, é fundamental ressaltar que nem todas as mulheres são candidatas a esse método. A presença de determinadas condições de saúde pode contraindicar o uso.
Por isso, antes de iniciar qualquer método contraceptivo, é indispensável consultar um ginecologista para uma avaliação completa e individualizada.
Dessa forma, é possível escolher o método mais adequado, considerando os benefícios, os riscos e as necessidades de cada mulher.
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Fontes