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Atualizado em 10/03/2025
A leptospirose em cachorro é uma das doenças que mais preocupam os tutores, principalmente no verão, quando as chuvas aumentam a proliferação da bactéria.
Essa infecção é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida para humanos, e tem distribuição global.
No Brasil, a taxa de cães infectados chega a 19,7%, segundo um estudo da USP. As variantes Canicola e Icterohaemorrhagiae são as mais comuns por aqui, mas as vacinas ajudam na proteção.
O diagnóstico precoce e o tratamento correto fazem toda a diferença. Quer saber como proteger seu pet da leptospirose canina? Confira os sintomas, formas de transmissão e dicas práticas de prevenção!
A leptospirose em cães é uma doença infectocontagiosa de ampla distribuição mundial. Ela é causada por sorovares patogênicos da bactéria Leptospira interrogans. Esses microrganismos se dividem em diferentes sorogrupos, sendo dez deles responsáveis pela infecção em cães.
A doença pode comprometer diversos órgãos, especialmente rins, baço e fígado, levando a complicações graves. Como é uma zoonose, pode ser transmitida para humanos.
Estudos1 apontam que a leptospirose é mais comum em períodos chuvosos, quando há maior exposição a ambientes contaminados.
No Brasil, os sorovares Canicola e Icterohaemorrhagiae são os mais frequentes, sendo cobertos pelas vacinas disponíveis.
A transmissão ocorre pelo contato com água, solo ou alimentos contaminados com a urina de animais infectados, principalmente ratos. Esses roedores eliminam a bactéria ao longo da vida sem desenvolver sintomas.
O risco aumenta em locais úmidos, esgoto, enchentes e áreas alagadas. Além disso, um cão saudável pode contrair a doença ao ter contato direto com secreções de outro animal doente.
Entre 4 e 7 dias2 após a infecção, a bactéria entra na corrente sanguínea e se espalha pelos órgãos.
Para reduzir a transmissão, é essencial evitar que o pet tenha acesso a ambientes de risco e adotar medidas de higiene ao cuidar de cães infectados.
O diagnóstico de leptospirose em cães é desafiador, já que os sintomas se assemelham aos de outras enfermidades. Entre os primeiros e principais, podemos citar febre, letargia e perda de apetite.
O quadro pode evoluir rapidamente, levando a complicações severas. Portanto, os tutores devem observar qualquer mudança no comportamento do animal e ter atenção aos sintomas a seguir.
Os sinais clínicos de leptospirose canina variam conforme o estágio da infecção. Os mais comuns são:
Saiba mais: Veja como saber se o cachorro está com dor
O diagnóstico de leptospirose é realizado por médicos veterinários, baseado nos sinais clínicos apresentados pelo animal e complementado por exames laboratoriais.
O teste mais comum é o Teste de Soroaglutinação Microscópica (SAM)3, recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que identifica anticorpos produzidos em resposta à infecção.
Também são utilizados exames como PCR para detectar o DNA da bactéria, testes sorológicos e cultura de urina ou sangue para isolar o agente causador.
Para uma maior precisão, é importante coletar amostras nas fases aguda e subaguda da doença, com intervalos de 10 a 15 dias entre elas.
É importante salientar que o(a) médico(a) veterinário(a) é capacitado para estabelecer a melhor forma de investigação em cada caso.
A leptospirose em cães pode ser tratada com antibióticos e a recuperação completa é possível, mas não é garantida, pois trata-se de uma doença grave e, em muitos casos, fatal.
O tratamento precoce é fundamental, já que a taxa de mortalidade pode variar entre 70% e 90%4, dependendo da gravidade do caso.
Se detectada a tempo, a chance de recuperação aumenta, e o prognóstico tende a ser mais favorável. O acompanhamento veterinário constante também é necessário para evitar a disseminação da doença e promover a recuperação completa do animal.
Cabe destacar que, embora alguns cães sobrevivam, podem desenvolver complicações crônicas, como doença renal ou hepática.
Leia também: Doenças caninas: quais são e como preveni-las?
As chances de um cachorro sobreviver à leptospirose dependem de um diagnóstico e tratamento rápidos. Se tratado precocemente, o animal pode ter uma recuperação mais favorável.
No entanto, a doença pode ser fatal em pouco tempo: cães de grande porte podem falecer de uma semana a dez dias após os primeiros sintomas, enquanto cães de pequeno porte têm uma janela ainda mais curta, de quatro a sete dias.
O tratamento imediato é essencial para reduzir a mortalidade.
A duração da leptospirose pode variar dependendo do tratamento e da gravidade do quadro. Cães podem apresentar um quadro grave da doença em apenas uma semana.
Quando o tratamento é realizado de forma eficaz, a recuperação pode ocorrer em algumas semanas, mas o acompanhamento constante é necessário para evitar complicações.
Sem tratamento adequado, o quadro pode se agravar rapidamente, com risco de falência renal ou hepática, o que pode prolongar a recuperação, afetar a qualidade de vida do animal ou mesmo colocar em risco sua vida.
O tratamento da leptospirose em cachorros deve ser determinado por um veterinário após uma avaliação clínica detalhada.
Cada caso é único, e a abordagem terapêutica pode variar conforme a gravidade da infecção, o estágio da doença e as condições gerais do animal.
Além disso, o diagnóstico precoce é fundamental para um tratamento eficaz. O veterinário pode recomendar medidas específicas, incluindo cuidados de suporte e monitoramento constante, para garantir a recuperação do animal e evitar complicações.
Saiba mais: Vacinação em cães: a importância da Vacina Déctupla (V10)
A prevenção da leptospirose em cães combina a vacinação adequada e práticas de higiene e controle ambiental. As vacinas V8 e V10 são eficazes na proteção contra os principais sorovares da leptospira.
A V8 conta com dois sorotipos para imunizar contra a doença. Já a vacina V10 apresenta 4 sorotipos, ou seja, protege contra quatro tipos de bactérias da leptospirose.
Além disso, medidas sanitárias simples, mas eficazes, podem reduzir significativamente o risco de infecção. Veja algumas dicas importantes para prevenir a leptospirose em cães:
Essas medidas, juntamente com a vacinação, ajudam a proteger seu cachorro contra a leptospirose e contribuem para o bem-estar geral dele.
E por falar em vacinação, conheça o VIRATEC® 10 CVL e proteja o seu pet da leptospirose canina e outras doenças.
A leptospirose em cachorro é uma doença grave que causa sérios problemas de saúde. Identificar os sintomas precocemente e buscar tratamento adequado aumentam as chances de recuperação.
A vacinação e práticas de higiene adequadas são fundamentais para prevenir a doença. Fique atento ao comportamento do seu pet e não hesite em procurar orientação veterinária se notar qualquer alteração.
Para mais informações sobre cuidados com seu animal e outros temas relacionados, acesse nosso blog e confira mais artigos.
Fontes