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Atualizado em 16/11/2020
Um dos principais problemas que prejudicam a rentabilidade da atividade de muitos produtores de leite é a mastite bovina. Para se ter uma ideia, a doença pode reduzir em até 18% a produção de leite, o que a torna uma das ocorrências com maior impacto na rentabilidade da bovinocultura leiteira mundial.
A mastite bovina é uma inflamação da glândula mamária dos animais, causada por micro-organismos, geralmente bactérias, que invadem o úbere: “Se não for tratada, ela pode comprometer a quantidade e a qualidade do leite, além de resultar no descarte precoce de animais”, afirma Henrique Rocha, Gerente de Produtos da Linha Leite Agener.
Para evitar prejuízos e o zelar pela qualidade do leite oferecido, confira alguns cuidados importantes que todo produtor deve ter:
Mantenha o curral seco e limpo
Evitar sujeira e umidade impede a proliferação de microrganismos que se alimentam de qualquer matéria orgânica do curral, como esterco, palha, capim e leite. Eliminar frequentemente esses materiais e garantir a circulação de ar na área de produção é essencial para reduzir a entrada dos agentes causadores no local de circulação do rebanho.
Zele pelo bem estar das vacas
Principalmente no verão, com o aumento das temperaturas e da umidade, é comum maiores descargas de hormônios relativos ao estresse, o que reduz a eficácia do sistema imunológico no combate aos microrganismos. Uma forma de manter o rebanho tranquilo é garantir conforto térmico: vacas refrescadas e tranquilas têm menor chance de sofrer surtos de mastite.
Atenção aos métodos de ordenha
Cuidar dos procedimentos, principalmente da pré-ordenha, é fundamental na prevenção da mastite em vacas leiteiras. Para isso, siga alguns cuidados:
Mantenha as moscas longe do rebanho
As moscas carregam agentes causadores de diversas doenças, inclusive os da mastite. Elas provocam irritação nas vacas e, mesmo quando não picam, podem depositar os microrganismos onde pousam.