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Atualizado em 17/07/2024
Afinal, para que servem as pílulas anticoncepcionais? Elas evitam uma gravidez não planejada e melhoram alguns sintomas da mulher.
Mas ainda existem muitas dúvidas sobre como elas funcionam, quais os tipos existentes, quem deve usar, quem deve evitar e por aí vai.
Neste conteúdo, vamos responder todas essas questões e outras relevantes que podem aparecer sobre o tema.
Vamos lá?
As pílulas anticoncepcionais consistem em compostos de hormônios sintéticos, geralmente uma combinação de estrogênio e progesterona, que imitam aqueles naturalmente produzidos pelo organismo feminino. Existem também as pílulas só com progesterona.
Normalmente, elas são utilizadas para a prevenção da gravidez, que realmente é uma das funções desses compostos.
Isso é possível porque elas alteram os processos fisiológicos usuais, como a inibição da ovulação, alteração do revestimento uterino e alteração no muco que existe no colo do útero, dificultando a passagem dos espermatozoides.
Contudo, quando pesquisamos mais a fundo sobre o que são pílulas anticoncepcionais, é possível entender que elas também são frequentemente prescritas para gerenciar uma variedade de condições relacionadas à saúde feminina e reprodutiva, como:
Elas também podem contribuir para a redução do risco de determinados tipos de cânceres, como do ovário e do endométrio (tecido que reveste internamente o útero).
Como mencionamos antes, as pílulas geralmente combinam dois hormônios sintéticos: progesterona e estrogênio.
O corpo da mulher produz hormônios parecidos com esses naturalmente.
Portanto, quando a pílula é tomada corretamente, ela mantém os níveis destes hormônios constantes e evita os ciclos de altos e baixos que ocorrem durante o mês e são parte do ciclo menstrual natural.
Para ficar mais fácil de entender, vamos explicar as principais formas de atuação da pílula:
Existem diferentes tipos de pílulas anticoncepcionais que podem se adequar às preferências e necessidades de cada organismo.
Elas se diferenciam em várias características importantes, como composição hormonal, dosagem e indicações específicas para condições de saúde.
Conheça os principais tipos de pílulas que você consegue encontrar:
Essa pílula combina dois hormônios (estrogênio e progesterona) e é tomada de forma contínua, como o nome sugere.
Geralmente, este tipo vem em um pacote de 28 dias, com 21 comprimidos com hormônios (ativos) seguidos por 7 comprimidos não-ativos ou com hormônios em doses baixas, que não possuem efeito anticoncepcional.
Por essa razão, é comum ter um sangramento mensal, como se fosse o do período menstrual, durante o período dos comprimidos não ativos.
Há variações onde os 28 comprimidos são todos ativos, e neste caso, a menstruação pode ser suprimida, o que é uma opção para quem deseja evitar menstruações mensais.
Assim como a pílula combinada contínua, a cíclica contém uma combinação de estrogênio e progesterona.
Então, qual é a diferença entre elas?
A cíclica é tomada por 21 dias seguidos, seguidos de uma pausa de 7 dias, durante a qual ocorre a menstruação pela falta temporária de hormônios.
Depois da pausa, um novo ciclo de 21 dias se inicia.
Algumas versões podem ter 24 dias de pílulas ativas seguidas por 4 dias de não-ativas.
A minipílula contém apenas um hormônio, a progesterona, e é tomada todos os dias sem interrupção.
Ela é uma alternativa para mulheres que não podem usar os contraceptivos que contêm estrogênio, como mulheres que estão amamentando, fumantes com mais de 35 anos, ou aquelas com alto risco de complicações vasculares. A desvantagem é que o sangramento pode ficar irregular.
Este tipo atua principalmente pelo espessamento do muco cervical e, dependendo do tipo de progesterona utilizada, pode também afetar a ovulação. Existem pílulas só com progesterona que contém alguns comprimidos inativos, o que, na prática, funciona como uma pausa, embora a mulher tome a pílula todos os dias.
A pílula costuma ser recomendada para mulheres em idade fértil que querem evitar a gravidez.
Mas o composto também é uma possibilidade para quem necessita de controle sobre irregularidades menstruais, sofrem de acne hormonal, síndrome dos ovários policísticos, endometriose, menstruações muito dolorosas ou com sangramentos intensos.
No geral, a pílula não é recomendada para pessoas com:
A minipílula, que contém apenas progesterona, pode ser uma alternativa para algumas dessas circunstâncias.
Mesmo assim, é de suma importância consultar um médico para avaliar todos os riscos e possibilidades.
Os benefícios de tomar as pílulas são:
Os possíveis efeitos colaterais incluem:
Em alguns casos, pode-se notar um aumento do risco de trombose venosa profunda, ainda mais em mulheres com fatores de risco.
Lembre-se de discutir os benefícios e os efeitos colaterais com o profissional de saúde antes de começar com o uso da pílula.
As pílulas devem ser tomadas todos os dias, aproximadamente no mesmo horário, conforme prescrito pelo médico.
Na maioria das vezes, a pílula combinada é ingerida por 21 dias consecutivos, seguidos de uma pausa de 7 dias (ou 7 dias de comprimidos inativos), durante os quais ocorre um sangramento semelhante à menstruação.
Algumas versões são projetadas para serem tomadas continuamente, sem interrupções. Por outro lado, a minipílula deve ser tomada diariamente, sem qualquer pausa.
Leia também: Como começar a tomar anticoncepcional: tire suas dúvidas
Se o esquecimento ocorrer dentro de um período de até 12 horas do horário habitual, o indicado é tomar a pílula assim que lembrar, e a próxima no horário normal.
Se passar de 12 horas, certamente, o risco de falha contraceptiva aumenta.
Deve-se ler a bula ou entrar em contato com um profissional de saúde para orientações sobre como proceder.
O mais indicado é escolher a pílula junto com médico para que ele considere todo o quadro de saúde geral, que inclui:
E tem mais, às vezes, pode ser preciso experimentar diferentes tipos de pílulas anticoncepcionais até encontrar a que melhor se adapta ao seu organismo.
Neste cenário, o acompanhamento médico se faz ainda mais necessário para monitorar as respostas do corpo às diferentes formulações, ajustar a dosagem conforme for preciso e garantir a eficácia do método escolhido.
O acesso às pílulas anticoncepcionais varia conforme a região e os serviços de saúde locais.
Normalmente, elas podem ser compradas em farmácias por meio de prescrição médica. Em outros locais, podem oferecê-las gratuitamente ou a preços subsidiados através de postos de saúde ou programas de planejamento familiar.
Programas de remédios disponibilizados pelo governo ou organizações de saúde pública também podem ser opções para a obtenção de contraceptivos.
Na União Química, você encontra diferentes produtos com foco na saúde feminina, que superam as expectativas do mercado farmacêutico.
Nossa missão é sempre desenvolver e fornecer produtos de qualidade, que contribuam com o bem-estar e melhoria da saúde da população.
Ao longo deste conteúdo, respondemos as principais dúvidas sobre as pílulas anticoncepcionais, desde as instruções de administração até o que fazer perante um esquecimento.
Discernimos entre os diferentes tipos disponíveis e ressaltamos a importância de uma escolha fundamentada, sempre balizada pela orientação de profissionais da saúde.
Além disso, abordamos os múltiplos benefícios que vão além da prevenção da gravidez, bem como os possíveis efeitos colaterais que você precisa monitorar.
Esperamos que as informações apresentadas tenham sido esclarecedoras e contribuam para decisões informadas sobre saúde reprodutiva.
Lembre-se que a pílula anticoncepcional é mais do que um mecanismo de controle da natalidade, sendo um importante elemento da autonomia feminina e da gestão de saúde.
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