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Atualizado em 05/11/2024
A síndrome do olho seco é um problema oftalmológico que pode ser tratado de forma relativamente simples, desde que seja corretamente identificada e tratada. No entanto, muitas vezes ela nem é diagnosticada, pois não é comum que os brasileiros consultem um oftalmologista regularmente.
Na maioria das vezes, esses profissionais só são procurados quando algum problema sério já está presente. Neste guia exclusivo, você aprenderá mais sobre a síndrome do olho seco, suas causas, principais sintomas e tratamentos.
Vamos lá? Continue conosco e boa leitura!
Uma das principais funções das lágrimas é lubrificar os olhos, deixando-os brilhantes e com uma aparência saudável, pois hidrata a superfície córnea.
Porém, quando ocorre alguma alteração nas glândulas que produzem as lágrimas (diminuição da produção), bem como alterações nas glândulas das pálpebras (alteração na qualidade da lágrima), a síndrome do olho seco pode surgir.
Essa condição está relacionada à quantidade de lágrimas. Isso porque elas contêm nutrientes necessários para funcionamento correto da superfície ocular, como sais minerais, proteínas e água.
Uma das principais consequências dessa síndrome, além dos sintomas irritativos, pode ser o aparecimento de lesões na superfície ocular.
A lágrima é vital para a saúde ocular Ela forma uma fina camada sobre a superfície do olho, chamada de filme lacrimal, que possui três camadas essenciais: lipídica, aquosa e mucosa.
Cada uma delas tem funções específicas, como a proteção contra corpos estranhos, a lubrificação para piscar sem atrito e a preservação da nitidez da visão.
Além de proporcionar conforto, a lágrima contém enzimas e proteínas com propriedades antimicrobianas que ajudam a proteger os olhos de infecções.
Quando a produção de lágrimas é insuficiente ou de má qualidade, a superfície ocular fica vulnerável a lesões, irritações e até inflamações.
Portanto, as lágrimas não são apenas um mecanismo de hidratação, mas uma defesa essencial para preservar a integridade dos olhos e garantir a clareza visual.
A síndrome do olho seco pode ser desencadeada por uma variedade de fatores de risco que afetam tanto homens quanto mulheres.
A idade avançada é um dos principais fatores, pois a produção de lágrimas naturalmente diminui com o tempo. Alterações hormonais, especialmente em mulheres durante a menopausa, podem levar a uma diminuição na produção lacrimal.
Além disso, o uso prolongado de lentes de contato e a exposição frequente a ambientes secos ou com ar-condicionado podem agravar os sintomas de secura ocular.
O uso excessivo de dispositivos digitais também é um fator crescente, já que a concentração em telas reduz a frequência das piscadas, contribuindo para a evaporação mais rápida do filme lacrimal.
Condições médicas específicas, como doenças autoimunes (por exemplo, síndrome de Sjögren) também aumentam o risco de desenvolvimento da síndrome do olho seco. Esses fatores são fundamentais para uma prevenção adequada e para o tratamento precoce da doença.
Saiba mais: Alergia nos olhos: o que é, sintomas, tratamentos e prevenção
A síndrome do olho seco afeta tanto homens quanto mulheres, mas parece ser mais comum em mulheres acima dos 40 anos segundo a literatura médica..
Além disso, idosos são afetados por essa doença, pois, com o tempo, a produção de lágrimas acaba diminuindo de forma significativa.
Essa doença também pode ser desenvolvida durante a gestação ou no período da menopausa, justamente por conta das alterações hormonais típicas desses períodos.
Existem, outras causas que podem contribuir, mesmo que de forma indireta, para que essa manifestação clínica aconteça. Veja:
De forma geral, os sintomas mais observados são:
A sensação de olhos secos pode ocorrer ocasionalmente em muitas pessoas, devido a fatores temporários, como clima seco ou longos períodos sem piscar.
No entanto, é importante distinguir entre esses episódios isolados e a síndrome do olho seco, que é uma condição crônica e persistente.
No caso de olhos secos ocasionais, os sintomas podem ser aliviados com o uso de lágrimas artificiais ou ajustes ambientais simples.
Já a síndrome do olho seco, é caracterizada por sintomas mais severos e frequentes, como sensação de queimação, vermelhidão, visão borrada e até dor.
Além disso, pessoas com síndrome do olho seco podem sentir uma irritação constante, como se houvesse areia nos olhos, mesmo após o uso de colírios.
Portanto, enquanto os olhos secos são uma ocorrência comum e temporária, a síndrome requer uma avaliação mais detalhada e tratamento contínuo para minimizar os impactos no dia a dia.
Atualmente, existem três exames que diagnosticam a síndrome do olho seco no paciente. A seguir, você confere um pouco mais sobre cada um deles!
Esse corante usado pelos oftalmologistas é a lisamina verde, pois permite analisar lesões na superfície dos olhos.
Avalia o tempo em que a lágrima fica intacta no olho sem a necessidade de piscar. Geralmente, esse tempo é de dez segundos ou mais.
Se for menor, outros exames podem ser solicitados, para um diagnóstico mais preciso.
Esse exame mede a quantidade de lágrimas produzidas. O médico colocará uma fita de papel milimetrado na borda interna da pálpebra inferior e mede quantos milímetros a fita fica “molhada”. Resultados:
Infelizmente, a síndrome do olho seco é uma doença que não tem cura. Porém, com tratamentos adequados, é possível ter qualidade de vida.
Os tratamentos disponíveis, hoje, têm como objetivo lubrificar a superfície ocular por um tempo maior. O tipo de tratamento depende do estado atual do paciente e deve ser indicado pelo oftalmologista.
Os colírios possuem componentes semelhantes aos das lágrimas, ajudando a lubrificar e proteger a córnea.
Esses colírios de anti-inflamatórios são bastante utilizados, mas devem ser prescritos pelo médico oftalmologista após uma avaliação rigorosa.
Além dos colírios , dispositivos médicos têm se mostrado eficazes, especialmente em casos mais graves. Alguns exemplos são:
Esses dispositivos médicos oferecem novas perspectivas para quem sofre de olho seco crônico, proporcionando uma alternativa eficaz quando os tratamentos convencionais não são suficientes.
Embora não tenha uma cura definitiva, é possível controlar e gerenciar os sintomas de maneira eficaz. Com o tratamento adequado, a maioria dos pacientes experimenta uma melhora significativa na qualidade de vida.
O manejo da doença inclui:
Suplementos nutricionais que ajudam na composição das lágrimas, se recomendados e acompanhados por um oftalmologista
Embora raros, os casos mais graves de síndrome do olho seco podem, sim, comprometer a visão.
Quando a superfície ocular não é adequadamente protegida e hidratada, a córnea pode sofrer lesões, como úlceras, cicatrizes ou infecções recorrentes, que podem levar à perda parcial ou total da visão.
No entanto, essas complicações graves são evitáveis com o tratamento adequado e acompanhamento regular.
A maioria dos pacientes não chega a esse estágio, especialmente se o diagnóstico for feito precocemente e as medidas de tratamento forem seguidas corretamente.
Procurar cuidados oftalmológicos ao perceber os primeiros sintomas é a melhor forma de evitar que a síndrome do olho seco evolua para problemas mais sérios.
Seja qual for o tratamento recomendado, alguns cuidados devem ser tomados para que os resultados sejam mais satisfatórios.
Por exemplo: evite ficar muito tempo diante das telas, como computador ou celular. Além de piscarmos menos , as luzes dessas telas, podem prejudicar a visão e agravar a síndrome do olho seco. E procure evitar locais muito secos e com ar-condicionado constante.
Também é importante usar óculos de sol com lentes de qualidade para proteger contra os raios UV. Outros cuidados que você pode tomar no dia a dia incluem:
Esses pequenos cuidados podem ter um grande impacto na saúde dos seus olhos!
A saúde ocular nunca esteve tão em alta quanto ultimamente, especialmente após a pandemia de Covid-19. Neste contexto, surgem muitas dúvidas entre a população sobre qual fonte confiar.
Uma das maiores preocupações dos especialistas é o diagnóstico tardio das doenças oftalmológicas. Quanto mais precoce o diagnóstico, melhores são as chances de uma recuperação adequada e evitar complicações.
Entre as doenças que podem levar à perda total da visão estão a catarata, o glaucoma e a degeneração macular da retina. Outra causa importante é a retinopatia diabética, que pode comprometer a visão se o diabetes não for controlado adequadamente.
Além disso, problemas oftalmológicos não afetam apenas adultos e idosos; muitos jovens também estão enfrentando o olho seco. Portanto, a preocupação com a saúde ocular deve ser de todos. Afinal, é melhor prevenir do que remediar, não é mesmo?
Agora que você já entendeu um pouco mais sobre a síndrome do olho seco e entendeu a importância de realizar visitas regulares ao médico, deve estar se perguntando: qual especialista devo procurar?
O médico que irá analisar a sua saúde ocular e indicar o melhor tratamento é o oftalmologista. Ele será responsável por indicar os melhores produtos para a síndrome do olho seco.
Na União Química, você encontra produtos oftalmológicos indicados para todos os tipos de olho seco e seu tratamento. Além de sermos uma empresa sustentável e que respeita o meio ambiente, garantimos qualidade e segurança em todos os nossos produtos.
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A síndrome do olho seco é uma condição que pode impactar significativamente a qualidade de vida de quem sofre com os sintomas, mas com o tratamento adequado, seus efeitos podem ser minimizados.
A importância das lágrimas para a saúde ocular vai além da lubrificação, sendo um fator crucial para proteger os olhos contra irritações e infecções.
Compreender os fatores de risco que podem desencadear a síndrome e saber diferenciar olhos secos ocasionais da condição crônica são passos importantes para o diagnóstico precoce.
Os avanços na área, como o uso de dispositivos médicos, trazem novas alternativas de tratamento, especialmente para casos mais graves.
Embora a síndrome não tenha cura, ela pode ser gerenciada com sucesso, e, com os cuidados certos, as complicações sérias, como a perda de visão, podem ser evitadas.
Portanto, é fundamental estar atento aos sintomas e buscar acompanhamento oftalmológico regular para garantir uma visão saudável e confortável a longo prazo.
Fontes