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Atualizado em 21/02/2024
A saúde ocular é crucial para a nossa qualidade de vida. Por isso, reconhecer qualquer tipo de problema deve exigir toda a atenção das pessoas, como é o caso dos sintomas de glaucoma.
Conhecido como o “ladrão silencioso da visão”, o glaucoma é uma doença que pode progredir sem sintomas evidentes nos estágios iniciais, só que com potencial para causar danos irreversíveis à visão.
Nesse contexto, é válido dizer que o glaucoma é grave, assim como aprender a reconhecer os sintomas da doença torna-se vital para a detecção precoce e o seu manejo eficaz.
Por isso, este texto explora a relevância de estar ciente dos sinais indicativos do glaucoma, destacando a necessidade de exames oftalmológicos regulares e da conscientização sobre os fatores de risco associados a essa doença ocular. Confira!
O glaucoma é uma doença oftalmológica caracterizada pelo aumento da pressão intraocular, o que pode levar a danos no nervo óptico e, consequentemente, à perda gradual e irreversível da visão.
Nos estágios iniciais, o glaucoma pode progredir sem causar sintomas evidentes. O nervo óptico é crucial para a transmissão de sinais visuais ao cérebro, e seu comprometimento pelo glaucoma pode resultar em danos permanentes.
Daí, a importância em falarmos sobre a conscientização dos sintomas de glaucoma, seus fatores de risco e também a importância da realização de exames oftalmológicos regularmente para reduzir os índices da doença — que, no Brasil, afeta cerca de 2,5 milhões de pessoas acima de 40 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira do Glaucoma (SBG).
O glaucoma age principalmente por meio do aumento da pressão intraocular (ou PIO). As causas para isso podem ser associadas à produção excessiva de fluido no olho ou diminuição do escoamento desse fluido, por exemplo.
Como consequência disso, pode ocorrer o comprometimento do fluxo sanguíneo no nervo óptico. E com a diminuição do fornecimento de sangue e nutrientes para as células do nervo óptico, danos progressivos podem se manifestar.
A partir do aumento da pressão intraocular, ocorre o estresse mecânico no nervo óptico e, posteriormente, danos nas fibras nervosas.
Daí, quando falamos em sintomas de glaucoma, estamos falando de: perda progressiva da visão. Inicialmente, esse sinal pode passar despercebido, pois começa nos campos de visão periférica. Mas, conforme a doença progride, tende a afetar a visão como um todo.
Vamos explorar os principais sintomas do glaucoma? O “ladrão silencioso da visão” é quase imperceptível sem a devida atenção à saúde ocular, avançando progressivamente.
É importante notar que esses sintomas podem variar entre os diferentes tipos de glaucoma (e dos quais falaremos adiante). Confira.
Dores de cabeça, dor nos olhos e desconforto ocular podem ocorrer em alguns casos de glaucoma. Especialmente, quando a pressão intraocular está significativamente elevada.
Alguns pacientes com glaucoma podem perceber halos ao redor das luzes, especialmente durante a noite. Esse sintoma também pode estar relacionado à pressão intraocular elevada.
A perda gradual da visão periférica é um dos sintomas mais característicos do glaucoma. Inicialmente, os pacientes podem notar dificuldade em enxergar nas áreas laterais ou periféricas do campo visual.
Vale lembrar, inclusive, que esse é um sintoma progressivo. Ou seja: a perda de visão pode se agravar de modo contínuo sem o devido diagnóstico e tratamento da doença.
À medida que o glaucoma progride, a visão pode se estreitar, resultando em uma sensação de “visão em túnel”. Além disso, em alguns casos, o glaucoma pode afetar a percepção das cores, levando a mudanças na visão cromática.
E a visão embaçada é outro sintoma do glaucoma com certa frequência — mas com prevalência mesmo nos estágios mais avançados da doença.
O problema central é o aumento da pressão intraocular (PIO) causado por alguma condição no sistema de drenagem do olho. Quando ele não funciona, o fluido pode se acumular, levando ao aumento da pressão intraocular.
O glaucoma pode ser hereditário, havendo nesses casos uma predisposição genética. Assim, se algum parente tiver a condição, há risco também para outros membros da família e esse risco aumenta com a idade. Pessoas mais velhas são propensas a desenvolver a forma mais comum de glaucoma, o glaucoma de ângulo aberto.
Além disso, distúrbios vasculares que afetam o fluxo sanguíneo para o nervo óptico podem contribuir para o desenvolvimento do glaucoma. Lesões oculares também, especialmente aquelas que envolvem o impacto direto no olho, podem aumentar o risco de desenvolver glaucoma.
Além de reconhecer os sintomas do glaucoma, é importante obter um diagnóstico preciso. Isso porque, existem diferentes tipos de glaucoma. Entenda!
O glaucoma congênito é uma forma rara da doença que se manifesta em recém-nascidos ou crianças pequenas. É geralmente causado por uma malformação no sistema de drenagem do fluido aquoso no olho.
Os sintomas desse tipo de glaucoma podem incluir aumento do tamanho do olho, fotofobia (sensibilidade à luz) e lacrimejamento excessivo.
Esse tipo de glaucoma é a forma mais comum da doença e se desenvolve gradualmente, muitas vezes sem sintomas evidentes nos estágios iniciais.
O sistema de drenagem do olho tende a ficar obstruído por um longo período de tempo, levando ao aumento lento e progressivo da pressão intraocular.
Vale alertar: trata-se de uma condição crônica que requer gerenciamento em longo prazo.
Nesse tipo, o ângulo de drenagem do olho fica bloqueado abruptamente, causando um aumento rápido e severo da pressão intraocular. Os sintomas incluem:
Essa forma de glaucoma requer atenção médica imediata.
O glaucoma secundário é associado aos casos em que a doença se manifesta a partir de uma consequência de outra condição ou fator, como trauma ocular, inflamação, uso prolongado de corticosteróides, diabetes ou tumores oculares.
O tratamento do glaucoma secundário envolve abordar a condição subjacente.
O diagnóstico do glaucoma envolve uma combinação de exames oftalmológicos específicos para avaliar a pressão intraocular, examinar o nervo óptico e monitorar o campo visual.
Para isso, podem ser aplicados diferentes métodos. Um deles é a tonometria (teste que mede a pressão intraocular). Outro, o exame do fundo do olho que avalia o nervo óptico. Isso pode ajudar a avaliar eventuais danos na estrutura.
A gonioscopia também pode ser indicada, e é usada para avaliar o ângulo de drenagem do olho — e também ajuda a distinguir entre os tipos de glaucoma, como ângulo aberto e ângulo fechado.
Testes de campo visual e a Tomografia de Coerência Óptica (OCT) também são indicados. Tudo vai depender da avaliação inicial do médico oftalmologista. Isso porque, o diagnóstico do glaucoma é uma abordagem abrangente que considera os resultados desses diversos testes e avaliações. Até por isso, é recomendado que adultos façam exames oftalmológicos regulares, especialmente aqueles com fatores de risco para o glaucoma.
Leia também: o uso de lágrimas artificiais para a saúde ocular
Normalmente, o tratamento do glaucoma consiste em administrar a redução da pressão intraocular (PIO) e, para isso, uma combinação de abordagens pode ser planejada.
Os principais métodos de tratamento incluem medicamentos tópicos, como colírios que ajudem a controlar a progressão do glaucoma.
Procedimentos cirúrgicos também têm sido considerados para melhorar a drenagem do fluido aquoso e reduzir a pressão intraocular.
drenar, aliviando a pressão também.
A melhor abordagem deverá ser avaliada junto com o oftalmologista para garantir um tratamento adequado e assertivo.
E se você estiver à procura de mais informações sobre a saúde ocular e outros aspectos relevantes para o seu bem-estar e qualidade de vida, continue navegando em nosso blog!
Além de falar sobre os sintomas do glaucoma, exploramos outros detalhes dessa condição oftalmológica complexa que, se não diagnosticada e tratada precocemente, pode levar a danos irreversíveis na visão.
O diagnóstico é essencial para garantir a abordagem mais assertiva, visando reduzir a pressão intraocular, examinar o nervo óptico e monitorar o campo visual.
Por isso, a detecção precoce e a adesão rigorosa ao plano de tratamento são fundamentais para controlar a progressão do glaucoma e preservar a visão.
Fontes
Glaucoma, o vilão silencioso da visão
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Glaucoma